"A liberdade jamais e dada pelo opressor, ela tem que ser conquistada pelo oprimido"

"A liberdade jamais e dada pelo opressor, ela tem que ser conquistada pelo oprimido"
"A liberdade jamais e dada pelo opressor, ela tem que ser conquistada pelo oprimido"

terça-feira, 28 de setembro de 2021

Nina

    Há um ano, mais especificamente em 27 de setembro de 2020, eu fui buscar a Nina, nossa neta pet, lá em Barcarena. A intenção era vacina-la, vermefuga-la, castra-la e devolvê-la para o Vinicius que é seu o pai humano. Mas, a gente não manda no coração.
















    Há um ano as nossas vidas e a nossa casa se encheram de amor, risadas e muito pelo...



segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Dia de São Cosme e Damião

    Em Dia de São Cosme e São Damião, sempre me dá uma vontade de sair com o Chicão pelas ruas de Belém, à procura de bombons. Assim eu mato a saudade de quando eu era um moleque que saía junto com os meus irmãos pelas ruas do jurunas e voltávamos com sacos plásticos lotados de guloseimas.

    Alguém sabe os endereços de pessoas que fazem essa distribuição?























    Fizeram isso com o Chicão em 2017, quando ele cursava o 6° ano. Pô! É muita falta de sacanagem!

























































    Por que dar doce no dia de Cosme e Damião?

    Cosme e Damião eram gêmeos e médicos que curavam, sem cobrar. E os doces são distribuídos para manter a bondade e a caridade dos irmãos. Além disso, os santos agora estão ligados à infância, considerados protetores não só dos gêmeos, mas das crianças em geral.
A história dos dois santos começa por volta do ano 300. Cosme e Damião difundiam a fé em Cristo enquanto curavam, e por isso foram perseguidos e acabaram mortos pelo imperador romano Deocleciano, no dia 27 de setembro.

    Os portugueses trouxeram para o Brasil suas crenças e santos e foi assim que a devoção por Cosme e Damião chegou por aqui. Com a chegada dos negros, as religiões africanas também foram trazidas. E a fusão de crenças nativas, europeias e africanas, fez surgir o sincretismo e a reinterpretação de elementos.

    Valei-nos São Cosme e São Damião!


Um jovem senhor estudante de Serviço Social...

    Nessas fotos feitas em 2012, no final do primeiro semestre do curso, eu tinha 41 anos e era tão jovem. Um jovem senhor estudante de Serviço Social...

    "Porque amo as pessoas e amo o mundo, que eu brigo para que a justiça social se implante antes da caridade." (Paulo Freire)










E a rotina virou saudades...

    Em 22 de setembro de 2018 eu participava da Aula da Saudade da graduação em Serviço Social da UFPA. Iniciei o curso na Turma de 2012, mas precisei parar em 2013 e tranquei a matrícula. Retornei em 2015 na turma de 2014. Então, as saudades não eram poucas.

    Foi uma linda confraternização onde o Chicão, a Vanuza e eu nos emocionamos junto com os meus colegas da turma de 2014. Eram tantas lembranças dos dias e noites de sono fazendo trabalhos e escrevendo resenhas e artigos. Lembrávamos da fila do R.U. e do desespero nos fins de semestre. Mas, também lembramos do apoio, companheirismo e solidariedade que sempre houve entre nós, mesmo nos momentos de discordância e atritos que são comuns em qualquer relação.

    Eu, em particular, lembrava com saudades também da minha primeira turma, aquela da qual eu fazia parte em 2012. Tive muita sorte em começar o curso na companhia daqueles colegas tão nobres. E sou muito grato à turma de 2014, na qual conclui o curso. Eles me adotaram, de mim cuidaram e por mim foram cuidados.

Ê saudades...
















































quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Oficializando a relação

    Ter um projeto de vida, com metas a serem alcançadas, para se chegar aos objetivos, e necessário. As vezes e preciso reorganizar o projeto e refazer as metas. Porem, nunca e em hipótese nenhuma se deve deixar para ser feliz só quando alcançar os objetivos que deram origem ao projeto. E essencial ir sendo feliz durante todo o processo. No final, objetivos alcançados ou não, o que vale e o caminho percorrido, as pequenas vitorias alcançadas ou derrotas sofridas, assim como as dores sentidas e as flores colhidos nesse caminhar. O que vale e ter vivido, lutado e amado a cada minuto.

    E claro que no primeiro rascunho do projeto de vida, sempre há uma ordem a ser seguida e essa ordem quase nunca permanece a mesma ate o final. O plano quase sempre e estudar, forma-se, arrumar um emprego, casar e constituir família. Eu também planejei assim. Mas, como já disse antes, quase nunca os planos seguem sem nenhuma mudança ate o final.

    Por conta dos caprichos da vida e do que ela oferece a cada um de nos, primeiro eu passei num concurso publico e, na primeira viagem de férias desse emprego, conheci a mulher da minha vida e virei pai, constituindo assim uma família. Só então prestei exame vestibular e passei na UFPA. Enquanto cursava o segundo semestre de Serviço Social, oficializei a relação tanto no civil quanto no religioso.

    Vanuza e eu casamos em 22 de setembro de 2012, oito anos depois de nos conhecermos e sete anos depois do nosso filho, Joao Francisco (Chicao), nascer. O casamento ocorreu na Paroquia de São Domingos de Gusmão, no bairro da Terra firme que e onde moramos.













    Fiquei muito feliz por meu casamento ter sido realizado pelo, hoje saudoso, Padre Bruno. Uma pessoa querida que nos deixou em 2020, vitima da Covid-19. Padre Bruno era uma das poucas pessoas a quem eu realmente admirava e respeitava. Um homem que dava testemunho de sua fé em cada ato de generosidade e respeito ao seu semelhante. Se todos os lideres religiosos cristãos fossem como ele, com certeza as igrejas teriam menos pessoas hipócritas e mais pessoas trabalhando o verdadeiro sentido do cristianismo que é "Amar ao próximo como a si mesmo e a Deus acima de todas as coisas". Não sou religioso, mas tenho grande admiração por quem faz de sua fé um instrumento de mudança e luta social, independente de crença.














    Depois da cerimonia fomos para o Bar da Terra, que fica também na Terra Firme, na esquina da Rua Comissário com a Passagem Nossa Senhora das Graças. O bar pertence a família de meu amigo Ildo Terra e e um local de encontro de grandes amigos. Pedi para o amigo Tomil Paixão fazer uma introdução ao violação e recitei o Soneto da Fidelidade de Vinicius de Moraes. Ao final do poema, Tomil seguiu cantando a musica Eu sei que vou te amar de Tom Jobim.


Soneto da Fidelidade

(Vinicius de Moraes)


De tudo, ao meu amor serei atento

Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto

Que mesmo em face do maior encanto

Dele se encante mais meu pensamento.


Quero vivê-lo em cada vão momento

E em seu louvor hei de espalhar meu canto

E rir meu riso e derramar meu pranto

Ao seu pesar ou seu contentamento.


E assim, quando mais tarde me procure

Quem sabe a morte, angústia de quem vive

Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Que eu possa dizer do amor (que tive):

Que não seja imortal, posto que é chama

Mas que seja infinito enquanto dure.





























    Já são dezessete anos de relacionamento, os nove últimos foram sacramentados por intermédio do querido e saudoso Padre Bruno Sechi. Que venham muitos outros anos dessa vivência que está situada entre um Soneto de Vinícius de Moraes e uma Ópera Rock.






























terça-feira, 21 de setembro de 2021

Quarenta e cinco dias após a Artrodese Tibiotalar

    Acabei de chegar da consulta com a ortopedista. Ela disse que eu já posso começar pisar. Porém, com a Robô Foot.


    Fui encaminhado para fazer 20 sessões de fisioterapia, tendo como objetivos: combater, aliviar e eliminar a dor; treinar a marcha e ganhar força e amplitude nos movimentos das articulações do pé e que não foram fundidas pelo procedimento cirúrgico.

    Depois das primeiras 10 sessões de fisioterapia, devo voltar para ser reavaliado pela profissional. Só o fato de poder pisar outra vez, mesmo com a Robô Foot e com o auxílio de muletas, já é um alívio. Eu não aguentava mais ficar deitado com os pés para cima.

quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Trinta e dois dias após a Artrodese Tibiotalar

    Devido à minha atual, porém passageira, condição, fico muito tempo na rede e não tenho podido brincar e passear com a Nina, minha neta pet, como antes eu fazia.



    Como se percebesse o meu tédio, Nina sempre dá um jeito de me fazer rir e interagir com ela. A sapeca vai buscar seus brinquedos e vem me convidar para fazer bagunça. Mas, a brincadeira mais dinâmica que conseguimos realizar, é o Cabo de Guerra usando um de seus brinquedos mais elásticos. Quando consigo tomar-lhe o brinquedo, jogo-o para longe, ela corre para busca-lo e o traz de volta. Então, o Cabo de Guerra se reinicia.



    Quando o meu braço cansa e eu tento parar, ela pega o brinquedo com a boca e o esfrega insistentemente em minha mão, até eu voltar a brincar. Graças à minha neta pet, tenho exercitado bastante os braços e também o humor, o amor e a ternura.


    Devido aos recentes pinos colocados no meu tornozelo, a rede me proporciona maior conforto para dormir do que a cama. Pois a cama me deixa numa posição chapada ao ficar de peito para cima (Posição na qual o meu pé fica menos dolorido) e, com o tempo, causa até desconforto para respirar, além de dores na coluna. Já a rede me deixa numa posição confortável onde tanto a minha cabeça quanto os meus pés ficam levemente erguidos. Basta eu colocar um travesseiro em baixo da cabeça e um travesseiro em baixo de cada perna na altura dos joelhos. Por isso tenho dormido na rede que fica na sala.

    Vanuza acorda as cinco da manhã para adiantar as coisas de casa antes de sair para trabalhar e, junto com ela, a Nina também acorda. Se eu estiver dormindo com o rosto próximo à beira da rede, eu recebo um LABEIJO da Nina antes mesmo de receber o beijo de "Bom dia!" da Vanuza. E se depois do beijo da Vanuza e do LAMBEIJO da Nina eu tentar dormir de novo, não consigo. Nina sobe no sofá que fica ao lado da rede, descansa a cabeça na beira da rede e me olha com aquele olhar do "Gato de Botas do Shrek". Eu a ignoro e ela coloca a patinha na beira da rede e começa a cutucar. Continuo a ignora-la e ela começa chorar...


    Aí não tem coração de pedra que resista! Abro a rede puxando sua lateral e a Nina pula para dentro, se aconchega em mim e volta dormir. Só então eu também consigo voltar dormir. Vida de avô de...




segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Ary e Gisele em Belém

    Em agosto de 2019 o meu irmão Ary, que mora em Goiás e que não vinha à Belém há mais de 21 anos, enfim veio passar uns tempos conosco e matar as saudades. Ary e sua esposa Gisele chegaram à Belém em 09 de agosto de 2019 e ficaram hospedados em minha casa por duas semanas. Durante a estadia do meu irmão em Belém, fiz vários registros fotográficos de nossas reuniões em família e de nossos passeios e os postei no Facebook. Aqui estão reunidas algumas dessas postagens.


    Visita ao Bosque Rodrigues Alves e ao Museu Emilio Goeldi.