"A liberdade jamais e dada pelo opressor, ela tem que ser conquistada pelo oprimido"

"A liberdade jamais e dada pelo opressor, ela tem que ser conquistada pelo oprimido"
"A liberdade jamais e dada pelo opressor, ela tem que ser conquistada pelo oprimido"

domingo, 31 de julho de 2011

Cametá é dez!

Acabei de voltar de dez dias de férias em Cametá, cidade que fica no nordeste do estado do Pará, terra natal de minha esposa e filho. Tenho um irmão e uma irmã casados com cametaenses, desde criança visito a cidade periodicamente. Estou postando algumas fotos, mas antes vou escrever um pouco sobre a minha querida Pérola do Tocantins.


HISTÓRIA:
O município de Cametá foi fundado em 1620, pouco tempo depois de Francisco Caldeira Castelo Branco ter aportado em Nossa Senhora de Belém do Grão-Pará (atual Belém), em 1616. O autor da fundação foi o frade Capuchinho Cristóvão José, que chegou ao lugar à época habitado pelos Camutás. Os índios ao invés das tradicionais malocas, habitavam em casas instaladas nos topos das árvores. Por causa desse costume, o historiador Carlos Roque afirmou, em uma de suas obras, que o significado literal de Cametá é “degrau no mato”.


LOCALIZAÇÃO:
O município de Cametá está localizado às margens do Rio Tocantins, por cerca de 3 km de extensão.
A cidade de Cametá limita-se ao norte com o município Limoeiro do Ajurú, ao sul com Mocajuba, ao leste com Igarapé Mirim e ao oeste com Oeiras do Pará. DISTÂNCIA DE BELÉM : 150 km em linha reta da capital paraense.


COMO SE CHEGA:
Chega-se à cidade de Cametá fazendo um singular passeio entre o rio e a floresta, a viagem é alternada entre barco e ônibus ou somente barco, dura aproximadamente 4 horas. Ou quem preferir ir de carro, tem que pegar 3 balsas pois a cidade fica do outro lado do rio tocantins.
Cametá também dispõe de um aeroporto, recentemente, revitalizado, mas que só é disponível para vôos fretados. Ainda não existe um serviço regular de transporte aéreo para a localidade.

CULTURA:
A cidade de Cametá, além de estar cercada pela bela natureza amazônica e ter um povo simpático e hospitaleiro, possui uma grande riqueza cultural. A cultura cametaense é marcada pela mistura de várias etnias: indígena, francesa, portuguesa, e tais influencias são nitidamente visíveis no jeito de ser cametaense que chama a atenção: a forma de falar, cantar, dançar ou vestir.
A própria culinária cametaense apresenta-se sob a forma de pratos tipicamente indígenas como o saboroso “mapará com açaí” ou ainda a torta de camarão e a sopa de “aviú”, um minúsculo camarão. E depois de uma maravilhosa refeição e um cochilo na rede é só esperar pelo tacacá das 17h, que já é tradição pelas ruas da cidade Pode-se dizer, ainda que Cametá é marcada pelo forte catolicismo devocional ou popular, baseado nas devoções aos santos, sendo os mais conhecidos: São João Batista (padroeiro da cidade), São Benedito, Nossa Senhora das Mercês, Santa Rita de Cássia, entre outros.
Muitos aspectos colocam a cidade de Cametá como uma grande opção turística no estado e não são apenas os atrativos naturais de suas praias ou as belezas da cidade que tornam a visita obrigatória por quem deseja conhecer o que há de melhor no Pará. Dois grandes eventos da cultura popular cametaense, pelo menos, “arrastam” para essa cidade milhares de pessoas todos os anos: o carnaval e as festas juninas. Apesar das influências do resto do país, o cametaense não cansa de se nutrir do gosto das coisas da terra, a sua essência, que não lhe deixa partir.


CURIOSIDADES:
A cidade de Cametá teve o papel destacado, durante todo o movimento da Cabanagem, foi de Cametá que o Dr. Ângelo Corrêa, foi a Belém, atendendo ao chamado do Governo Cabano chefiado por Antônio Vinagre, para assumir a presidência da província, após uma série de desentendimentos, não pôde assumir o governo. E retorna a Cametá onde toma posse do cargo perante a Câmara Municipal. Assim, por um breve período, Cametá foi a sede do Governo da Província. Convém ressaltar que o Município sempre teve destacado papel na história do Pará.
Nas últimas décadas o Município passou por alguns ciclos econômicos, daqueles típicos da Amazônia. Assim, se favoreceu bastante dos ciclos da borracha e do cacau, mas o último com bastante importância foi a época da pimenta-do-reino, embora não caracterizada como tal. Esses ciclos favoreceram algumas melhorias nas condições de vida da população.
Apesar da cidade de Cametá ter sido declarada Patrimônio Histórico Nacional poucos são os benefícios advindos disto.
Fonte: http://cametaonline.com


FOTOS DA VIAGEM
Como eu fui de ônibus, peguei 2 balsas e uma lancha. Então tirei algumas fotos no caminho, essas são da região das ilhas, famílias ribeirinhas.





Chegando de lancha à cidade, essa é a visão da praia da aldeia, fica no bairro da aldeia em Cametá


Quando desembarquei em Cametá, já estava anoitecendo, na manhã seguinte fui logo para a Praia da Aldeia, a mesma praia da qual fiz as fotos quando chegava de lancha, e que estão postadas ai em cima.





Agora no centro histórico da cidade

Sede da Prefeitura

Grupo Escolar D. Romualdo de Seixas
Construção de 1899, inaugurado em 1905

Praça João Pessoa, também conhecida como Praça dos Notáveis

Catedral de São João Batista. Construção neoclássica de 1757. Localizada na Praça dos Notáveis

Na Praça João Pessoa, em frente à Catedral de São João Batista, encontra-se um monumento que explica a razão pela qual a cidade é conhecida como “Terra dos Notáveis”. Trata-se dos bustos de nascidos no município que marcaram a história e a política da cidade, do Pará e do Brasil: Cônego Siqueira Mendes, Ângelo Custódio, Padre Prudêncio, Deodoro de Mendonça, dentre outros.

Igreja de Nossa Senhora das Mercês. Em estilo Barroco, foi construída no século XIX como pagamento de uma promessa. Localizada na Praça Joaquim Siqueira.

Ao lado encontra-se o Colégio Nossa Senhora Auxiliadora. Antigo Convento das Mercês. Construção de 1942, feita pelas Irmãs de Caridade da Ordem Religiosa de São Vicente de Paula.


Orla da cidade



Navio afundado para tentar conter a erosão da orla

Outro navio afundado, no total são três


Indo para Cametá Tapera

Com a luz do sol a favor, as fotos ficam bem melhores

Depois de tomar AÇAÍ com mapará em Cametá Tapera, nada melhor que um cochilo na rede às margens do Rio Tocantins

Logo em seguida, com as energias recarregadas, é hora de ir para a Praia do Roque

Sombra, água fresca e uma cervejinha gelada

Porém, sem me descuidar do meu futuro campeão de natação


O que foi? Depois de uma semana de AÇAÍ, vocês queriam o que?!

Esta é a visão que temos quando olhamos pela janela da casa do meu cunhado

Uma imagem simples de uma coisa igualmente simples, porém de grande utilidade para quem mora as margens dos rios da Amazônia

Um socó boi resolveu nos visitar. De noite ele emite um som parecido com um mugido, daí o nome

Na manhã da despedida, quando esperávamos pelo barco que iria nos levar de Cametá Tapera até a cidade de Cametá, para pegarmos a lancha que nos levaria ao ônibus para Belém, o sol se apresentou mais lindo que nunca

Meu cunhadão, triste com a despedida, ao lado das bolsas e valises. Sendo que, entre tudo isso, não poderia faltar uma cuba de isopor, lacrada com fita crepe, cheia de polpa de cupuaçu congelada, que foi carinhosamente guardada durante quatro meses

Cametá, até janeiro 2012!

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Corda bamba

Planta do pé na linha do horizonte
Corda bamba
Equilíbrio entre o sonho e a realidade
Com rede de segurança
Acalanto a esperança no embalo de uma saudade


Plantei o pé no horizonte

Nascer do sol às margens do Rio Tocantins, Cametá Tapera - Pará

Plantei o pé no horizonte
Busquei os sonhos na fonte
De onde nascem os anseios

Na rede embalei saudades
Na sombra de duas arvores
Nasceram mil devaneios

Lavei as dores no rio
Uma lagrima sutil
Misturou-se com as águas

Tocantins, querido amigo
Obrigado por comigo
Seres sempre solidário

Nas profundezas de ti
Guardaste sem repeli
Minhas tristezas e mágoas

À beira de um barranco
Recebi teu acalanto
E esse amor tão necessário

Cametá, desde criança
Renovas a esperança
Em meu peito calejado

Obrigado, minha querida!
Por nesses caminhos da vida
Tanto me teres amado

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Multi funcionalidades

Há alguns(muitos) anos eu não sabia andar, então precisei aprender.
Quando começava a dominar a função andar, precisei aprender a função correr.
A vida cobra nossa multi funcionalidade todos os dias.
Hoje estou pretendendo aprender a função voar.
Mas enquanto não consigo, vôo na imaginação,companheira solidária, e nas palavras, amantes dos poetas.
Elas sempre me dão asas e um amplo céu de possibilidades.

Mais uma da tia Net!

‎"...Perdão, amor não se faz.
Quando muito, se desfaz.
Fazer amor é um dizer
(a metáfora é falaz)
de quem pretende vestir
com roupa austera a beleza
do corpo da primavera.
O verbo exato é foder.
A palavra fica nua
para todo mundo ver
o corpo amante cantando
a glória do seu poder." Thiago de Mello

REVERSO

retiro poesia da vida

                           vida

                     da

          poesia

retiro

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Bill Halley e Seus Cometas e a Internet

O Eterno Problema de Comunicação nas Empresas
Este hilariante texto é até que razoavelmente antigo, mas, creio eu, jamais ultrapassado. Afinal de contas, ainda que a tecnologia avance voraz e velozmente, continuará simplesmente sendo uma ferramentas de comunicação a serviço das pessoas.










De: Diretor Presidente
Para: Gerente Na próxima sexta-feira, aproximadamente às 17 hs, o cometa Halley estará nesta área. Trata-se de um evento que ocorre somente a cada 76 anos. Assim, por favor, reúnam os funcionários no pátio da fábrica, todos usando capacete de segurança, quando explicarei o fenômeno a eles. Se estiver chovendo, não poderemos ver o raro espetáculo a olho nu - sendo assim, todos deverão dirigir-se ao refeitório, onde será exibido um filme-documentário sobre o cometa Halley.


De: Gerente
Para: Supervisor Por ordem do Diretor Presidente, na sexta-feira, às 17 hs, o cometa Halley vai aparecer sobre a fábrica. Se chover, por favor, reúnam os funcionários, todos de capacete de segurança, e os encaminhem ao refeitório, onde o raro fenômeno terá lugar, o que acontece a cada 76 anos a olho nu.


De: Supervisor
Para: Chefe de Produção A convite do nosso querido Diretor, o cientista Halley, 76 anos, vai aparecer nu no refeitório da fábrica usando capacete, pois vai ser apresentado um filme sobre o problema da chuva na segurança. O Diretor levará a demonstração para o pátio da fábrica.


De: Chefe de Produção
Para: Mestre Na sexta-feira, às 17 hs, o Diretor, pela primeira vez em 76 anos, vai aparecer no refeitório da fábrica para filmar o Halley nu, o cientista famoso e sua equipe. Todo mundo deve estar lá de capacete, pois será apresentado um show sobre a segurança na chuva. O Diretor levará a banda para o pátio da fábrica.


De: Mestre
Para: Funcionário Todo mundo nu, sem exceção, deve estar com os seguranças no pátio da fábrica na próxima sexta-feira, às 17 hs, pois o manda-chuva (o Diretor) e o Sr. Halley, guitarrista famoso, estarão lá para mostrar o raro filme "Dançando na Chuva". Caso comece a chover mesmo, é para ir pro refeitório de capacete na mesma hora. O show será lá, o que ocorre a cada 76 anos.


Aviso para Todos
Na sexta-feira, o chefe da Diretoria vai fazer 76 anos, e liberou geral pra festa, às 17 hs no refeitório. Vai estar lá, pago pelo manda-chuva, Bill Halley e Seus Cometas. Todo mundo deve estar nu e de capacete, porque a banda é muito louca e o rock vai rolar solto até no pátio, mesmo com chuva.




Hoje é o Dia Mundial do Rock!
Tudo começou com essa música:


Bill Haley & His Comets - Rock Around The Clock (1956)




E ainda continua ...
Augusto, Junior, Reinaldo, Turú e Kleber "babão". Amigos que dormem, acordam, comem, bebem, riem e choram ao som do Rock and Roll

Dedico esta postagem à memória de Dona Ray, mãe de Junior e Reinaldo, que recebia à mim e aos outros amigos de seus filhos em sua casa como se nossa mãe fosse.
Tenho saudades dos campeonatos de time de botão, de ouvir IRON MAIDEN e de comer aquela macarronada com muito "queijo ralado" que ela, carinhosamente, preparava aos domingos.
Bons tempos de minha adolescência!

terça-feira, 12 de julho de 2011

Presente de Deus que veio da "França"

Quando recebi a noticia que a minha esposa estava gestante, obviamente, fiquei super feliz. Logo em seguida veio uma imensa necessidade de dar um nome ao novo ser já existente. Depois de tornar-se realidade, um filho não pode ser chamado apenas de filho, é preciso de um nome que o identifique e defina de forma especial, um nome que venha cheio de boas energias e signifique coisas positivas.
Essa é a história curiosa e engraçada da origem do nome do meu filho.
Durante minha adolescência a banda "Legião Urbana" estava no auge do sucesso, entre as sua músicas mais tocadas estava "Pais e Filhos" que tinha dois trechos que chamavam minha atenção: "É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã" e "Meu filho vai ter nome de santo, quero o nome mais bonito".
Apesar de não ser religioso, achei interessante dar o nome de um santo para o meu filho. Mas não poderia ser um santo qualquer, teria de ser um santo especial com um nome especial, um nome simples, fácil de lembrar e pronunciar, porém marcante. Pesquisei e gostei de "João" que significa "presente de Deus". Que nome soaria mais adequado aos ouvidos de um pai, que já está apaixonado pelo filho que ainda está no ventre de sua mulher, do que "Presente de Deus"? E assim foi!
Mas só "João" não bastava, era preciso ser um nome composto. Outra vez pesquisei e escolhi "Francisco" que quer dizer "que veio da França". O significado etimológico do nome, até aquele momento, não me dizia nada, a razão pela qual o escolhi foi por conta da admiração que eu tenho pela história de São Francisco de Assis, outro santo, e olha que eu não sou religioso! Ele foi um homem que fez a difícil escolha de deixar uma vida de riqueza e conforto, para se dedicar aos pobres e miseráveis. Aproveitei a escolha e, por tabela, fiz também uma homenagem ao Chico Buarque, cantor e compositor de grande talento, de quem eu sou um admirador.
Essa história ainda não terminou! Agora é que começa a parte engraçada e curiosa.
Minha esposa é de Cametá, uma cidade linda localizada no nordeste do estado do Pará.
Banhada pelo Rio Tocantins, Cametá tem no mapará moqueado(ou mapará no muquete) com açaí sua referência culinária mais forte. É conhecida, entre outras coisas, por ter um dos melhores carnavais do Brasil. Desde criança sempre passei as férias de julho, o carnaval e, quando conseguia fugir das aulas, a quadra junina lá.
O meu filho nasceu em Cametá, além disso, tenho um irmão e uma irmã que são casados com cametaenses. Já deu para vocês perceberem que a minha relação com a cidade de Cametá é cármica!(risos)
Pois bem! Quem conhece aquele povo maravilhoso que habita a "Pérola do Tocantins" sabe do seu jeito pitoresco de falar, com sotaque, cantando, daquela maneira do "já me vú", parecido com o sotaque francês. Por esse motivo as brincadeiras feitas, até mesmo por pessoas de lá e que acham que não tem o sotaque, são muitas. Isso é de certa forma bastante interessante! 
Eu brinco dizendo que a minha esposa é "francesa", mas perdeu o sotaque. Ela responde que nunca teve o tal do sotaque. O fato é que o sotaque existe e faz parte da identidade daquele povo.
No início desse texto eu havia falado que, no momento em que escolhi o  nome "João Francisco" para o meu filho, só o "João" tinha um significado etimológico maior para mim e que o "Francisco" foi só uma homenagem à São Francisco de Assis e, por tabela, à Chico Buarque. Bom, hoje esse conceito mudou e se ampliou.
Eu já sabia, mas não havia atentado para o fato de São João ser o padroeiro de Cametá(mais um ponto para o nome "João").
Cametá, por conta das brincadeiras a respeito do sotaque "francês", é conhecida por minha família como "França", por conseqüência o marido de minha irmã e a esposa do meu irmão, assim como todos os outros cametaenses, são chamados por mim de "franceses". Então, seguindo essa lógica, tendo o meu filho nascido em Cametá, ele também é um "francês".
Nesse caso posso dizer em alto e bom som que o meu filho, João Francisco, é para mim, não apenas no significado etimológico como verdadeiramente falando, um Presente de Deus que veio da  "França".


Estou pensando em pesquisar como esse sotaque foi parar no interior do estado, as margens do Rio Tocantins. Isso e desafiador! Prometo que, se realmente levar para frente essa ideia, em breve divulgarei toda a pesquisa aqui, a quem interessar.

Eis algumas palavras do dicionário exclusivo Cametaense.


PIVIDE: Nada mais é do que um caroço. Ex: "Aquela Laranja tá cheia de PIVIDE"

PICINÉ: É um estilo de óculos antigo do tipo "Rui Barbosa". Os antigos colonos, alguns conhecidos como intelectuais da cidade, utilizavam. Mas o ribeirinhos usaram o nome para designar qualquer tipo de óculos, chamando-os de PICINÉ. Ex: "Meu PICINÉ caiu no rio."
Óculos "PICINÉ", Bem almofadinha, né?

Obs.: Leia-se PICINÉ MESMO!

CALAFETO: Conserto de embarcação. É uma mistura de massa que serve para fechar, ou melhor "VEDAR" rachaduras.



MUQUETE: Local que se assa peixe. O MUQUETE e o nome dado a um tipo de grelha feito só para assar peixe, daí vem o nome de pratos como o "Mapará no MUQUETE".

POPOCA: São bolhas causadas pela temperatura do assado. Quer dizer que o peixe foi muito bem assado, mas apenas para peixes de pele, como o Mapará. Ex: "Hoje vamos comer um mapará dePOPOCA."

CAMBÔA: É o arrasto do Mapará. É o nome dado a cada vez que os pescadores fazem o arrasto para pescar o peixe. Ex: "A pescaria de ontem nos rendeu 5 CAMBÔA."

PUSSÁ: Rede de pesca.

MATAPÍ: Gaiola feita de tala para capturar camarão.


TALA: Parte de um caule, usado para artesanato e etc... Geralmente e retirado do Miritizeiro. Ex: "Ontem fiz um "paneiro" de TALA."

BEROSO: Morador da beira do rio, como o "ribeirinho".

CHUARA: Açaí fino, mais conhecido como a "água do açaí." Ex:"Prefiro a CHUARA ao açaí grosso."

MUCUÍN: Um pequeno inseto, cuja ferroada deixa calombos avermelhados na pele. Geralmente acomete crianças que brincam no capim ou na areia, essa ferroada coça muito! Ex: "Joaozinho ta com MUCUÍN no saco."   rsrsrsrsrsrsrs