"A liberdade jamais e dada pelo opressor, ela tem que ser conquistada pelo oprimido"

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"A liberdade jamais e dada pelo opressor, ela tem que ser conquistada pelo oprimido"

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Marcelo Semer: Redes sociais estimulam reinvenção da democracia

Redes sociais estimulam reinvenção da democracia
Por: Marcelo Semer, no Terra Magazine
22/06/2011
Participantes da Marcha da Liberdade, em São Paulo, no último sábado (18). Evento aconteceu em 40 cidades ao mesmo tempo. Cris Faga/vc repórter
Quem não se movimenta, não sente as correntes que o prendem.
A frase era uma das várias que preenchiam cartazes da Marcha da Liberdade, sábado último na avenida Paulista, passeata que se repetiu em várias outras cidades do país.
Muito além da maconha, que detonou o processo de discussão do direito às manifestações, as ruas estão se tornando palcos de marchas de muitas liberdades.
Estavam lá, é verdade, os que defendiam a plenos pulmões, a legalização da droga, debate de que dificilmente conseguiremos escapar nos próximos meses.
Mas não estavam sós.
Juntaram-se ciclistas indignados com o crescimento das mortes no trânsito, nas cidades que não lhes dão espaço.
E também feministas, indignadas com a ideia de que as vítimas sejam instigadoras de estupros -propagadas até por um bispo.
Defensores dos direitos de homossexuais clamavam pela incorporação da homofobia em um direito penal que prima pela tutela da propriedade e se dedica em grande medida à criminalização da pobreza.
Estudantes pulavam pelo passe livre e contra os abusivos preços das tarifas de ônibus.
Se havia alguma coisa em comum entre aqueles que pediam democracia direta, 10% do PIB para a educação ou a rejeição do Código Florestal, era justamente o direito de estar na rua para defender um direito.
A decisão do STF sobre a Marcha da Maconha resgatou a importância do direito à manifestação -que a Constituição previu sem qualquer autorização da polícia ou dos tribunais. Os ministros cumpriram, enfim, o papel que compete aos juízes em um estado democrático de direito: garantir o exercício das liberdades.
Por que risco à ordem pública, é bom dizer, pratica justamente quem mutila direitos fundamentais.
Mas há mais, muito mais, do que apenas o direito à manifestação surgindo nas ruas. Há todo um continente de frustrações que se somam a alta conectividade proporcionada pelas redes sociais e a fragilidade das representações partidárias.
De repente, um número elevadíssimo de pessoas se encontra em conexão, sem a necessidade de líderes que os convoquem. Encontros marcados por estopins de espontaneidade. Manifestações que se agregam sem carros de som ou palavras de ordem -e muitas vezes com uma pauta de reinvindicações que se cria justamente com o encontro.
Os indignados contra os indignos, sentencia o escritor Eduardo Galeano; revoluções contra as vanguardas, opina o ativista Raul Zibechi.
Ainda não se sabe ao certo aonde esses movimentos irão desaguar.
Na Espanha, o 15-M levou milhares de pessoas a tomarem praças das principais cidades às vésperas da eleição -apuradas as urnas, todavia, sobreveio uma derrota impactante da esquerda.
No Egito, um ditador de mais três décadas foi derrubado, antes mesmo que se encontrasse um líder para substitui-lo.
Na Islândia, Twitter e Facebook viararam mecanismos de participação para a redação da nova Constituição. Na perspectiva das vantagens da democracia real (sem o intermédio dos partidos), o país já decidiu por plebiscito vetar o uso de dinheiro público para resgate da dívida de bancos falidos.
Mesmo que, como dizem os saudosistas, revoluções não sejam tuitadas, não convém menosprezar o poder das redes e sua importância na construção de espaços de democracia direta.
As redes sociais descortinaram, ainda, outra grata revelação por aqui: a comunidade de blogueiros progressistas. Críticos e articulados, questionam especialmente a excessiva concentração da mídia brasileira e o esquálido pluralismo da imprensa, que decorre desse quadro.
Da conclusão de seu segundo encontro nacional, também neste final de semana, aprovaram-se medidas exigindo a imediata criação do Plano Nacional de Banda Larga, indispensável para a inclusão digital, além de instrumentos capazes de tornar efetiva a democratização dos meios de comunicação e evitar a censura na web.
O blogueiro é, em si mesmo, um meio de comunicação, tal como o cidadão que, segurando seu cartaz, expõe as vísceras da liberdade na avenida -ou como disse o ex-presidente Lula no mesmo evento: uma imprensa sem intermediários.
No encontro dessas duas grandes vertentes de contestação e reinvenção da democracia que as redes sociais estimulam, outro slogan empunhado sábado na Paulista:
“Se você odeia a mídia, seja a mídia”.
Marcelo Semer é Juiz de Direito em São Paulo. Foi presidente da Associação Juízes para a Democracia. Coordenador de “Direitos Humanos: essência do Direito do Trabalho” (LTr) e autor de “Crime Impossível” (Malheiros) e do romance “Certas Canções” (7 Letras). Responsável pelo Blog Sem Juízo

Enquanto isso na Marcha para Jesus ... A coragem da irmã em Cristo, Jovelina




A aposentada Jovelina das Cruzes, de 68 anos, ouviu a conversa e fez uma intervenção. "Vocês estão falando sobre o que não conhecem. Meu sobrinho é gay e é um rapaz maravilhoso. Ótimo filho, muito educado, muito honesto e estudioso. Já o meu filho é machão e vive batendo na esposa, não respeita ninguém, não para no emprego."*
Quando Jovelina virava as costas para continuar a marcha Natanael, que não se deu por vencido, fez uma observação. "Cuidado, tia. Se o pastor escuta a senhora falando uma coisa dessas ele não deixa mais a senhora entrar na igreja". E Jovelina respondeu. "Igreja é o que não falta por aí. Se me impedirem de ir em uma, vou em outra. Não tem problema."


* Grifo nosso.
Fonte: Último Segundo

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Cortejo do Boi da Terra em 19 de junho de 2011 TV Liberal - ORM


São Domingos dê licença
(Tony Leão da Costa)

Refrão
São João chegou
São Domingos dê licença
Que nesta terra
Meu boizinho vai passar
Meu terreiro é na rua
Tucunduba, Rio Guamá.

Venha vê, venha vê meu boi
Boi da Terra, deste chão.
Vem chegando o mês de junho
Vem chegando o batalhão
E o contrário deste boi
Não é outro boi contrário
É a pobreza desta terra
E este povo no calvário

segunda-feira, 13 de junho de 2011

O mês de junho é mais alegre na Terra Firme

A cultura vai onde nunca foi.
A alegria está onde todos precisam.


The culture was never going where.
The joy is where everybody need.
























CONTATOS:
Contacts:

Curral do Boi / Ox's House:
Pass. Nossa Senhora das Graças, 776
Terra Firme
CEP (Postal Code): 66077-420
Belém - Pará - Brasil

E-Mail:

Telefones / Telephones:
(91)3253-8301
(91)8860-8666

Projeto Gráfico: Ana Julia Almeida *Texto: Tony Leão

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Inscrições ENEM 2011 - de 23/05 até 10/06

As inscrições para a edição 2011 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) começam na segunda-feira  dia  23/05 e vão até 10 de junho. Os estudantes interessados em participar da prova deverão acessar o site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) para fazer a inscrição.(LINK  AQUI
As datas do exame foram confirmadas para os dias 22 e 23 de outubro. Acesse e leia atentamente o edital do Enem AQUI.
A partir do ano que vem, a prova terá duas edições ao ano, uma no primeiro semestre e outra no segundo. A primeira edição de 2012 já está confirmada para os dias 28 e 29 de abril. A data da segunda edição ainda não foi definida em função das eleições municipais que ocorrerão em outubro.

Acesse as provas e gabaritos de 2010 clicando AQUI.
O que cai na prova do Enem, AQUI.
Bom estudo!

A PANELINHA DO PARÁ

SE GRITAR: "PEGA LADRÃO!"...SÓ FICA QUEM ASSINOU A CPI...QUEM NÃO ASSINOU OU É LADRÃO, OU ESTÁ DANDO COBERTURA AOS LADRÕES.

CPI da ALEPA já!

Movimento pela Moralização da ALEPA(Assembléia Legislativa do Estado do Pará) e aprovação imediata da CPI da Corrupção.





sábado, 4 de junho de 2011

Abaixo o preconceito!

BOICOTE AO CQC!
Contra o MAL “humor”
TODOS ADERINDO A CAMPANHA!
Não comprem produtos de anunciantes que patrocinam o preconceito.
Saiba mais a respeito:  Escreva Lola Escreva



O humorismo que eles fazem é covarde. E o jornalismo é de tocaia. Induções a erro, armadilhas. Caçadores de cabeça, quase mercenários.

‎"CQC é ativismo? Se for, é contra o quê? Só se for ativismo na arte de divulgar preconceitos"


Isso é coisa de quem não sabe fazer humor, apela para essas baixarias que reforçam preconceito e estimulam a discriminação.

Quero ver fazer humor inteligente, aquele humor que ridiculariza as pessoas preconceituosas e suas atitudes, como fazia o "sai-de-baixo". Quando o Caco(personagem interpretado pelo ator Miguel Falabella) mostrava de forma caricata, porém verdadeira, o modo como algumas pessoas das classes mais favorecidas financeiramente vêem os pobres, as pessoas riam, mas reviam os seus conceitos e preconceitos, pois apesar da personagem ser engraçada, o preconceito não é, e isso ficava bem claro na piada.
Diferente desses babacas do CQC que fazem o inverso, ridicularizam as minorias, que já sofrem preconceito até demais, e defendem o ponto de vista de quem pratica o ato preconceituoso.
Não podemos ter preguiça de pensar e analisar tudo com consciência crítica, mesmo nos momentos de lazer, quando estamos vendo um programa Humorístico na TV.
Afinal quem não conhece aquela máxima popular:
“Brincando, brincando, o cachorro emprenhou a própria mãe”.

Tirem suas conclusões!

Sai De Baixo - Metro Fantasma





Tem gente que acha que o CQC tem um humor inteligente.
O que tem de inteligente em ser antissemita, misógeno, machista, homofóbico e racista?

ANTISSEMITA: A saber, a de que os velhos de Higienópolis temem o metrô no bairro porque “a última vez que eles chegaram perto de um vagão foram parar em Auschwitz”. (Danilo Gentille)

RACISMO E HOMOFOBIA: “Alguém pode me dar uma explicação razoável porque posso chamar gay de veado, gordo de baleia, branco de lagartixa, mas nunca um negro de macaco?”

MAIS HOMOFOBIA: “Hoje São Paulo não está cinza, São Paulo está colorida. É a 14ª Parada do Orgulho LGBT. Aqui a gente encontra gay, lésbica, transexual, simpatizantes e até essas coisas aqui que eu não sei como classificar.”

MACHISMO E MISÓGENIA: "- Toda mulher que eu vejo na rua reclamando que foi estuprada é feia... Tá reclamando do quê? Deveria dar graças a Deus. Isso pra você não foi um crime, e sim uma oportunidade. Homem que fez isso não merece cadeia, merece um abraço".

É por tudo isso que eu digo:
CQC, vai pra PQP!