"A liberdade jamais e dada pelo opressor, ela tem que ser conquistada pelo oprimido"

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"A liberdade jamais e dada pelo opressor, ela tem que ser conquistada pelo oprimido"

terça-feira, 26 de abril de 2011

Considerações a respeito do tecnobrega

Eu não tenho preconceito musical e quem me conhece sabe disso, mas tenho preferência pelas músicas que me acrescentem algo positivo, o que não acontece com o tecnobrega, pelo menos não para mim. Gosto de música que tenha conteúdo, que tenha boa melodia, que tenha boa harmonia, que toque a alma independentemente de estar na mídia.
Apesar de não gostar de tecnobrega, já fui com amigos à festas onde eles são tocados e me diverti muito.
Defendo o direito de quem gosta desse tipo de música ter o seu gosto respeitado.
Não suporto os puristas que acham que são os grandes apreciadores de “boa” música e que só eles são capazes de saber o que é bom. Que dizem que o tecnobrega gera violência (como se não houvesse violência em lugares onde tocam outros tipos de música).
Só não compraria o CD de tecnobrega para ouvir em casa, pois realmente não gosto da música. Não gosto e nem me vejo na obrigação de gostar. Não falo mal nem bem, falo apenas que não gosto. Assim como não gosto de algumas músicas do Chico Buarque, outra tantas do Mozart e de outros cultuados pelos dito intelectuais. Não pretendo mudar minha opinião apenas para me encaixar nos novos padrões de pensamentos.
Mas posso mudar de idéia, quem sabe? Se começarem a escrever letras mais interessantes e diferentes das que estão aí.
Se for gravado um tecnobrega que me agrade eu vou ouvir e gritar aos quatro ventos:
-Vai! Vai!
Preferência é uma coisa, preconceito é outra coisa.
Adoro a Gabí! Ela é muito carismática e tem um timbre que me agrada, mas NÃO GOSTO DA MÚSICA!
Também não gosto da música "Tchubirabirom" novo sucesso do grupo Parangolé. Será que eu sou preconceituoso por não gostar?
Mas defendo até a morte o direito que as pessoas tem de gostarem do que bem quiserem, sem serem tachadas de “gente de mau gosto”. Até porque, na minha opinião, não existe mau gosto e nem bom gosto, existe apenas gosto. E como diz aquela máxima popular: “Gosto é que nem pescoço, cada um tem o seu”.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Apenas cinco minutos

Se a Amazônia é nossa o problema também é nosso.






PARANATINGA

Antes que matem os rios,
e as matas por onde andei,
antes qeu cubram de lixo,
o lixo da nossa lei,
deixa que cante contigo,
debruçado em peito amigo,
as coisas que tanto amei,
as coisas que tanto amei.

Antes que matem a lembrança
dos muitos chãos que pisei,
antes que o fogo devore
o meu cajado de rei,
deixa que eu cante afinal,
na minha língua geral,
as coisas que tanto amei,
as coisas que tanto amei.

Araguary, Anapu, Anauerá,
Canaticu, Maruim, Bararoá,
Tajupará, Tauari, Tupinambá.
Surubiu, Surubim, Surucuá,
Jambuaçu, Jacamim, Jacarandá.
Marimari, Maicuru, Marariá.
Xarapucu, caeté, Curimatá,
Anajibu, Cunhantã, Pracajurá.
As coisas que tanto amei,
as coisas que tanto amei.

(Ruy Barata)

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Resolução de um Viciado em Internet

Eu era um homem tranqüilo, usava a internet de maneira dosada. Hoje, devido às influências de alguns amigos, me tornei um viciado em internet. Por isso decidi me tratar. Vou desligar o PC agora e só pretendo ligá-lo na segunda feira, isso se eu não pirar com uma crise de abstinência de realidade virtual.
À vocês, pobres viciados iguais a mim, um bom fim de semana prolongado.
Lembrem-se, evitem o primeiro post!
Mesmo que fiquem tentados a responder este.


Não é para achar graça, a coisa é séria!

terça-feira, 19 de abril de 2011

O Povo Brasileiro

"O Povo Brasileiro" é uma obra do antropólogo Darcy Ribeiro, lançada em 1995, que aborda a história da formação do povo brasileiro.

Darcy Ribeiro descreve no livro que: "[...] Todos nós, brasileiros, somos carne da carne daqueles pretos e índios supliciados. Todos nós brasileiros somos, por igual, a mão possessa que os supliciou. A doçura mais terna e a crueldade mais atroz aqui se conjugaram para fazer de nós a gente sentida e sofrida que somos e a gente insensível e brutal, que também somos. Como descendentes de escravos e de senhores de escravos seremos sempre servos da malignidade destilada e instilada em nós, tanto pelo sentimento da dor intencionalmente produzida para doer mais, quanto pelo exercício da brutalidade sobre homens, sobre mulheres, sobre crianças convertidas em pasto de nossa fúria." "A mais terrível de nossas heranças é esta de levar sempre conosco a cicatriz de torturador impressa na alma e pronta a explodir na brutalidade racista e classista." (1995, p.120)


E diz ainda: Os brasileiros se sabem, se sentem e se comportam como uma só gente, pertencente a uma mesma etnia. Essa unidade não significa porém nenhuma uniformidade. O homem se adaptou ao meio ambiente e criou modos de vida diferentes. A urbanização contribuiu para uniformizar os brasileiros, sem eliminar suas diferenças. Fala-se em todo o país uma mesma língua, só diferenciada por sotaques regionais. Mais do que uma simples etnia, o Brasil é um povo nação, assentado num território próprio para nele viver seu destino.

O Povo Brasileiro 


Matriz Tupi

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Matriz Lusa
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Matriz Afro

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Encontros e Desencontros

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Brasil Crioulo

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Brasil Sertanejo

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Brasil Caipira

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Brasil Sulino

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Brasil Caboclo

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Invenção do Brasil

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