"A liberdade jamais e dada pelo opressor, ela tem que ser conquistada pelo oprimido"

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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

CONCURSO DE MARCHINHAS DO BLOCO DA CANALHA, CARNAVAL 2012

Letras das Marchinhas concorrentes:

MARIA DA PENHA NELES

(Cris Rodrigues e Rita Melém)
No mundo patriarcal

Explorar mulher parece natural

Cuidado macharada

Bater em mulher não tá com nada

Refrão

Maria da Penha neles 

Maria da Penha neles 

É o bloco da canalha

Na luta com a gente.

Todo carnaval

É igual ao que passou

A mulher é presa fácil

E o macho, o predador

Refrão
Em todo lugar

É um tal de come, come

O cara se acha o tal

Mas é a mulher que engole o homem

Refrão
Galera da Canalha, (não se calem)

Chegou a nossa vez, (agora é lei)

Denuncie o agressor (180)

E mande pro xadrez


LEITO DE TAMBA-TAJÁ
(Ruy do Carmo/Tommil Paixão) 

Leito de Tamba-Tajá

De boto namorador

Mulato, corpo perfeito,

Dançarino do amor

Chega assim ribeirando

Moço apaixonador

Vem pro Bloco da Canalha

O galante sedutor (2x)

Eita paixão danada

Ocorre no leito do rio

Os corpos enluarados

São prova de um amor viril (2x)

Boto meu irmão de lua

Vê se não descuida não,

Mano usa a camisinha,

AIDS não é fácil não (2x)


FREVO MARXISTA
(Tony Leão e Rafael Guerreiro)

Vou me fantasiar de alegria

E pular o carnaval na avenida

Vou deixar todos esses valores

Guardado na gaveta da vida

O carnaval é a festa da carne

E o vermelho e a cor da folia

Vil ralé que cospe no chão

Uni-vos assim no refrão

Refrão

Caminhando e cantando

E seguindo a fanfarra

No carnaval a regra é clara

Tod@s soldados do riso

Subvertendo a ordem

Na lei de Momo ou na marra!




EU SOU CANALHA

(Raimundo Reis Filho – “Pintinho” do Boi da Terra)

Eu vou pular de alegria

Até dá calo no pé

Pois carnaval é folia

Só não brinca quem não quer

Quem puxa o saco

Quem cospe no chão

Quem é bichinha

Quem é sapatão

Quem é de boi ... Ê boi!

E poesia

Eu sou canalha 

Eu sou folia

Eu vou... eu vou...!




FUJA DA ARRAIA

(Cris Rodrigues e Rita Melém)

Me embrenhei no meio da praia virgem

Fugindo da correnteza

Cuidado: água parada

É sinal de arraia com certeza

Refrão:

Ferrada dói, ferrada dói

Ferrada de arraia 

Dói, dói, dói

Ferrada dói, ferrada dói

Chupa logo esse veneno

Se não ele corrói.




CUTICA E COME 
(Rui do Carmo/ Tommil Paixão)

Tuíra do lodo

vou me fantasiar,

bebendo água-ardente pela chuva 

só pra sacanear. 

No chamego dessa nega,

de acesume escandaloso

quando o amor cutica a gente

ai! me cutica.

Fica tudo mais gostoso.


Urubu do ver-o-peso já disse,

sendo o do rei do bacanal

só quem não come turu,

não levanta o pau!

No embalo desse frevo

de vai-e-vem ofegante

no Bloco da Canalha,

3 comentários:

  1. Olá Idalécio,sou grato por você usar uma imagem de um dos meus quadros para ser a capa do seu blog.
    Um grande abraço

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá, Francisco Eduardo, eu sou teu fã!
      Fico feliz que tenhas gostado.
      Abraços!

      Excluir